|Assim repito o nome e sinto ainda o incêndio no rosto :|| paul celan
|Porque é com nomes que alguém sabe | onde estar um corpo| por uma ideia, onde um pensamento | faz a vez da língua.| herberto helder
Esta elegia lenta de corpo em ferida.
Este poema de despojos, lido em voz alta.
Esta voz que ouvimos, como quem nos beija.
Esse primeiro beijo, nesse primeiro poema.
Esse primeiro poema, nessa voz que nos beija.
E nós, humanos, a sermos humanos.