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janeiro 06, 2021

"Quem me dá certezas que o livro não tem?"


Letra: Mário Cláudio
Música: Bernardo Sassetti
Intérpretes: Carlos do Carmo & Bernardo Sassetti

Retrato
Quando a tarde passa, abre-se outra porta
Se o morcego voa, a estrela desponta
Ser de hoje ou de sempre, nada disso importa
Todo o tempo corre só por nossa conta

Sei de praias brancas, de velas queimadas
Se perdi meus passos em longa carreira
Tive pais e filhos, tive namoradas
E encontrei-me logo aqui mesmo à beira

Jogo minhas cartas na mesa da vida
Recolho moedas e penas também
Alma incandescente, de frio transida
Quem me dá certezas que o livro não tem

O vinho bebido ao sangue juntei
E os frutos da terra descobri em mim
Que ninguém me diga que morreu sem lei
Que ninguém me diga que morreu assim.

maio 21, 2020

©raquelsav | maio 2020

PLAY Bernardo Sassetti | Prelúdio para uma história invisível

Pão e vinho sobre a mesa e um relógio a fazer contas ao tempo - longínquo mas presente. Aromas de tanino e de fermento fazem crescer os minutos nas horas, que os segundos não são unidade que se preze à contemplação. A mão que mede e amassa é a mesma que brinda, é a mesma que empresta ao pêndulo a regularidade da oscilação e dos dias. Pelos ouvidos, de boca e olhos cerrados, come-se o pão no seu crepitar e bebe-se o vinho no seu choro hemático. O pão, o vinho e os dias de ontem não são iguais mas a história repete-se, invisível aos olhos de quem não sabe respirar.

outubro 24, 2017

PLAY Bernardo Sassetti | Canço Nr. VI & Historia de Amor

De pedra em pedra
Te peço

Não morras de sede

Ou de luz


Daniel Faria (1971 -1999) | Poesia | Edições Quasi | 2006

maio 31, 2017

"Maio as traz, Maio as leva"

PLAY Bernardo Sassetti | Prelúdio para uma história invisível 
 
Não precisa de Maio para ser lembrado. Mas Maio lembra-o (mais e mais).

junho 09, 2015



quando
 G   E   N   U   Í   N   O
rima com
F   E   L   I   N  O
...

junho 08, 2015

Os olhos fechados são fontes de sol e vinho
que, no calor e na sombra ébria,
nos fazem esquecer o mundo.
Por isso subimos de olhos fechados,
em redobrados esforços de equilíbrio,
como se cada passo fosse um passo da Terra,
a rodopiar-satélite sob o nosso corpo imóvel.
Também os sorrisos são armas que matam,
por isso os guardamos tão secretamente
- e vivos -
até à data do reencontro,
onde assinaremos o suicídio comum
e gritaremos, num último suspiro:
- Enfim, sós.

PLAY Bernardo Sassetti Prelúdio para uma história invisível 

março 14, 2015


L   U   G   A   R
rima com voar





Foto: ©raquelsav. 2015.Março

dezembro 28, 2014

PLAY Bernardo Sassetti Do silêncio/revelação

porque a saudade escreve-se com reticências... porque a saudade é isto: um apelo sem retorno... porque a única coisa capaz de desvanecer esta saudade é o amor que partilhámos e passou a viver em mim... porque a saudade, é hoje, tão especialmente, tanta mas tanta... porque hoje é domingo e não estou capaz de me encontrar... porque nem a morte consegue dar-me à despedida... porque estou viciada no uso de reticências... e, para me encontrar, preciso de conhecer as regras do ponto final.