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fevereiro 20, 2018

©Bruno Barbey | 1979 | PORTUGAL. Minho region. Town of Trofa, near Barcelos. Catholic pilgrimage

PLAY Madredeus | Canção do Tempo

"Pergunto-me então o que vem a ser o tempo, e descubro que não passa do consolo que nos resta por não durarmos sempre."

"Estou, afinal, perto do mar e da sua ciência. Ninguém pode exigir ao mar que traga todos os barcos, ou ao vento que encha todas as velas."

PLAY Sitiados | Amanhã

outubro 22, 2017

outubro 01, 2016

março 24, 2016


PLAY Madredeus | O mar "Saudade"

Aconteceu perdermos o chão e,
no palco ermo,
inventarmos uma forma de voar.

Agora somos animais aéreos 
sem terra que pisar.

fevereiro 04, 2016

PLAY Madredeus O Olhar

Abraça-me o desespero só mais um dia.
Sibila-me ao ouvido mentiras e injúrias.
Eu acredito-te.
Eu acredito-te, no teu abraço.
Fecharei os olhos, para não mais abrir
o abraçar desse dia.

Parte comigo.
Abraça-me.
Sibila-me.
Eu não estranharei esse lugar
sem olhos.

julho 03, 2015

©Henri Cartier-Bresson. Camondo-stairs-Istanbul-1964
PLAY Madredeus O paraíso

Inscrevo a nossa sede de impossível
(como namorados os seus corações)
nos troncos das árvores
na manhã metálica e brunida
em bolas de sabão
em todas as faces

Manuel de Castro
Bonsoir, Madame, Alexandria: Língua Morta, 2013

dezembro 20, 2014

Madredeus


Coisas pequenas são
Coisas pequenas
São tudo o que eu te quero dar
E estas palavras são
Coisas pequenas
Que dizem que eu te quero amar.
Amar, amar, amar
Só vale a pena
Se tu quiseres confirmar
Que um grande amor não é
Coisa pequena
Que nada é maior que amar.
E a hora
Que te espreita
É só tua.
Decerto, nao será
Só a que resta;
A hora
Que esperei a vida toda,
É esta.
E a hora
Que te espreita
É derradeira.
Decerto já bateu
À tua porta.
A hora
Que esperaste a vida inteira,
É agora.

outubro 05, 2014

Madredeus

©Gilles Peress

PLAY  Madredeus "Agora"

Canto à minha idade, ó ai,
Canto às côres que ainda são,
E ao amor que me dão
As manhãs deste mundo,
São,
Janelas para ver,
São ainda,
São
Vontades de ter
Um mundo sem armas
Na mão

Canto esta verdade, ó ai,
Canto à luz do meu sol,
Sol do meu mundo inteiro
Que queria guardar, ó ai,
Guardar para ti
Ter na mão e dar
Dar-te logo a ti
Mas há tantas armas aí...
- e eu, que força tenho?
- e tu que força tens?
- temos a voz só, cantamos alto,
- a nossa voz só, canta bem alto
É agora, é a hora
É agora, é a hora
Cantai de madrugada
Até ao sol raiar
Levai a vida boa
Cantai sempre cantai
E a cada pessoa
Cantai esta canção
Lembrai ao mundo inteiro
A sua condição
E assim cantai também
Como eu sempre cantei
Cantai o amor do mundo
E tudo o que está bem
Cantai a viva voz
Pela terra inteira
E assim se ensina a paz
Da melhor maneira