©raquelsav |abril2020
Há um método doloroso das coisas singulares e belas:
enquanto o ventre se veste de fogo e luz,
do dorso respiga a seiva aspergida.
A mão não se lava com a chuva que o vento engole,
nem a voz cerzida se faz ouvir na noite clara.
Mas há um rito na passagem:
entre a pétala e o espinho
- arde o milagre da vida.