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julho 03, 2015

©Henri Cartier-Bresson. Camondo-stairs-Istanbul-1964
PLAY Madredeus O paraíso

Inscrevo a nossa sede de impossível
(como namorados os seus corações)
nos troncos das árvores
na manhã metálica e brunida
em bolas de sabão
em todas as faces

Manuel de Castro
Bonsoir, Madame, Alexandria: Língua Morta, 2013

abril 09, 2015


O   C   U   P   A   Ç   Ã   O

rima com

L   I   B   E   R   T   A   Ç   Ã   O

foto ©Henri Cartier-Bresson. MEXICO. Mexico City. 1934                               PLAY She Wants Revenge Red Flag

abril 01, 2015

[#12] Estou a escrever-te de um país distante

©Henri Cartier-Bresson. FRANCE. Paris. Place de l'Europe. Gare Saint Lazare. 1932

 "Neste país não se dá boa educação aos arrepios. Ignoramos as verdadeiras regras, e quando o facto acontece somos apanhadas de surpresa.
   Claro que sim, que é o Tempo. (Aí passa-se o mesmo?) Teríamos que chegar antes dele; percebes o que eu quero dizer, só um bocadinho antes. Conheces a história da pulga na gaveta? Claro que sim. Que verdadeira, não achas? Não sei o que dizer mais. Quando é que vamos finalmente ver-nos?"
Henri Michaux, Estou a escrever-te de um país distante, Hiena Editora, 1986
(tradução de Aníbal Fernandes)

fevereiro 25, 2015

[#1] Estou a escrever-te de um país distante

©Henri Cartier-Bresson.INDIA. Kashmir. Srinagar. 1948.
Muslim women on the slopes of Hari Parbal Hill, praying toward the sun rising behind the Himalayas
   
  "Só temos aqui, diz ela, um sol por mês, e por pouco tempo. Dias antes já se esfregam os olhos. Mas em vão. Tempo inexorável. Só quando lhe dá o sol aparece.
     Depois tem-se um mundo de coisas a fazer, enquanto há claridade, e de tal forma que sobra pouco tempo para se reparar em nós.
     O que nos contraria é ter de trabalhar à noite, e trabalhamos: há sempre anões a nascer".

Henri Michaux, Estou a escrever-te de um país distante, Hiena Editora, 1986
(tradução de Aníbal Fernandes)