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©Chris Steele-Perkins, Pakistan 1997 |
PLAY Sibelius - Etude op. 76 no. 2
Em que nome repousas,quando o estado último das coisas não te basta?
Em que voz queres soar inteiro,
quando os fragmentos que colhes soam tão pouco a ti?
Sabes que te conheço
pelos nós
com que atas o firmamento à inquietude,
como se fossem meus os teus
gritos sibilantes que te adivinham.
Talvez possas espreitar o limbo,
onde nada acontece.
Talvez devas rezar Adeus,
e simular um momento de despedida.
Ou, então, simplesmente forjar
um nome,
não sei...
mas sei que o estado último das coisas já não te basta,
e não tens onde
repousar.