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©Luis Quiles |
"Hoje, é cada vez mais difícil "ser-se si próprio", descobrir um espaço de diferença para o seu idioma, o seu estilo e a sua sensibilidade. Sob a pressão do êmbolo dos meios de comunicação e da publicidade, até mesmo os nossos sonhos se uniformizaram. Como o pão que comemos, grande parte da nossa existência chega-nos pré-confeccionada. Só em segredo cada um de nós celebra a insolente maravilha de si próprio, só em segredo respiramos - ó enigma da sensualidade! - o cheiro da nossa própria sujidade."
George Steiner (1968)
Extraterritorial, Relógio D'Água, 2014