|Assim repito o nome e sinto ainda o incêndio no rosto :|| paul celan |Porque é com nomes que alguém sabe | onde estar um corpo| por uma ideia, onde um pensamento | faz a vez da língua.| herberto helder
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março 04, 2019
outubro 01, 2016
setembro 22, 2015
[#2] manual de sobrevivência
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©raquelsav. 21 setembro 2015
PLAY Patti Smith Birdland
Quando espíritos grandes se revelam, simplesmente... |
julho 29, 2015
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©Francesca Woodman |
PLAY Patti Smith Birdland
Entre nós, tudo o que devemos: as almas - o excesso delas.
Almas que sobram aos corpos.
Almas que procuramos.
Almas incomportáveis.
Almas adicionadas e subtraídas: como cancros que se disseminam no momento da extracção.
julho 15, 2015
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©Martine Franck MOROCCO. Agadir. 1976.
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PLAY Patti Stmith Birdland
"Não tendo alternativa, o sol brilhava sobre o nada de novo.
(...)
A pouco e pouco, o mundo, o grande mundo onde se apregoavam Quid pro quo e onde o sol nunca se punha duas vezes da mesma maneira, foi-se dissipando, para dar lugar ao pequeno mundo (tal como se descreve no capítulo sexto).
(...)
E foi na rua, numa noite de S. João, estava o Sol em Caranguejo, que ela encontrou Murphy.
(...)
A lua, por uma coincidência notável, cheia e no perigeu, estava 47 000 quilómetros mais perto da Terra do que nos quatro anos anteriores."
Samuel Beckett
Murphy, Assírio&Alvim, 2003
maio 18, 2015
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©Hans Bellmer, La Poupée, 1935 (202.1987) |
Quando dói, o tempo tem a força de um cavalo que respinga. E o ser encolhe. A sombra come os espaços vazios - não há como crescer. Quando dói, é sempre meio-dia. Sombra e ser, ser e sombra, num só ponto e pó.
fevereiro 14, 2015
PLAY Patti Smith Gloria
ABANDONADOS
Abandonados
os espaços em que chegam as respostas, quando
as paredes desabam e desfiladeiros, das árvores
voam as sombras, quando se abandona
a erva debaixo dos pés,
solas brancas pisam o vento -
a sarça chameja,
ouço-lhe a voz,
onde não havia perguntas águas
passam, mas eu não tenho sede.
Johannes Bobrowski, Sinais de Tempo in Como um Respirar- Antologia poética, Edições Cotovia, 1990
ABANDONADOS
Abandonados
os espaços em que chegam as respostas, quando
as paredes desabam e desfiladeiros, das árvores
voam as sombras, quando se abandona
a erva debaixo dos pés,
solas brancas pisam o vento -
a sarça chameja,
ouço-lhe a voz,
onde não havia perguntas águas
passam, mas eu não tenho sede.
Johannes Bobrowski, Sinais de Tempo in Como um Respirar- Antologia poética, Edições Cotovia, 1990