Mostrar mensagens com a etiqueta ©Escher. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ©Escher. Mostrar todas as mensagens

outubro 18, 2019

©MC Escher

PLAY Fausto | Lembra-me um sonho lindo

Este odor estival,
sem vestígios de Primavera,
lembra o tédio de um solistício abortado
sem memórias de parto.

julho 11, 2018

raquelsav | Julho 2018 | Museu Arte Popular Lisboa

outubro 22, 2016

Aleph א

©M.C. Escher | Relativity | 1953

porque há tantos números naturais quantos números pares....

Transfinito: forma rigorosa de contar elementos de conjuntos infinitos.


abril 06, 2015

[#3] Ainda o paradoxo

Fita de Möbius- (animação sobre desenho de M. C. Escher)
Contornamos a topologia das palavras difíceis sem que delas o interior e o exterior encontremos. É sempre à superfície, pela rama, como crentes que rezam de cor, inábeis de joelhos, perante o poema. E redimimo-nos do erro, escrevendo a palavra 70x7 vezes, mas tão perfeitamente incapazes de lê-la.

dezembro 26, 2014

Escher Auto-retrato

"O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade, é, em suma, uma síntese. Uma síntese é a relação de dois termos. Sob este ponto de vista, o eu não existe ainda.(...) há duas formas do verdadeiro desespero. Se o nosso eu tivesse sido estabelecido por ele próprio, uma só existiria: não querermos ser nós próprios, querermo-nos desembaraçar do nosso eu, e não poderia existir estoutra: a vontade desesperada de sermos nós próprios."


Sören Kierkegaard O desespero humano, Livraria Tavares Martin, 1979 

agosto 02, 2014


Circle Limit II         M.C. Escher

1959 Woodcut in red and black, printed from 2 blocks. 378mm x 378mm.

"Quando entrámos achei a casa uma desordem, repassada de cheiro a tabaco e triste. Diana deixou-se cair num cadeirão, acocorou-se, abraçou uma perna, apoiou a cara contra o joelho, ficou de olhar perdido no vazio. Ao vê-la assim disse a mim, juro, que não poderia viver sem ela. Também, levado pelo entusiasmo, concebi pensamentos verdadeiramente extraordinários e dei em pensar: Que é Diana para mim? a sua alma? o seu corpo? Gosto dos olhos, da cara, das mãos, do odor das mãos e dos cabelos dela. Estes pensamentos, assevera-me Zeferina, atraem o castigo de Deus. Eu não creio que haja no mundo outra mulher com essa beleza de olhos. Não me canso de admirá-los. Imagino madrugadas como grutas de água e mergulho na ilusão de descobrir na sua profundidade a verdadeira alma de Diana. Uma alma maravilhosa, como aqueles olhos."
Adolfo Bioy Casares
Dormir ao Sol