setembro 09, 2016

China
(Final do século XVI)

Beber, empanturrar-se, fornicar, à mão comer das raparigas
Vai-se a energia e o sangue que há nas veias.
Perdes a esporra, mijas sangue e tutano
Sem azeite, na candeia, a vasa seca.
Então nunca tinhas dos prazeres bastante
Agora são por demais maleitas e dolências.
Que bela montanha: por ela própria voltada e derrubada.
E no final - para que servem - os remédios?

Poemas anónimos (Turcos, Mongóis, Chineses e incertos) | Assírio & Alvim | 2004