"Disse para si próprio que imediatamente ao chegar à ilha começaria o estudo. Logo ponderou que estava muito cansado, que não seria capaz de se concentrar, que adormeceria sobre as páginas. O mais ajuizado era pôr o despertador para as três e dormir um soninho - isso sim, bem cómodo no catre - e depois, com a cabeça fresca, empreender a leitura. Melancolicamente, imaginou a campainhada, à hora destemperada. "Também não é caso para desanimar", pensou, "já que na ilha não me restará outro recurso a não ser estudar. Quando me apresentar a exame, estarei feito um campeão."
Da forma do mundo,
Bioy Casares