Já hoje exercitámos a morte de amanhã
quando ainda o morrer velho murcha em nós-
Ó medo da humanidade de não resistir-
Ó habituação da morte até adentro de sonhos
onde andaime de noite cai em cacos negros
e lua de osso brilha nas ruínas-
Ó medo da humanidade de não resistir
Que é dos suaves açoitados
Anjos-calma, que a fonte oculta
nos tocaram, que de cansaço
corre pra morrer?
Nelly Sachs, Escurecer de estrelas