©raquelsav | Tomar sem filtros | Dezembro 2016 |
Perseguiremos o rasto das casas-mãe
e caminharemos na boca da espuma,
entre esquinas e recortes de um mapa-mar.
Fixaremos paredes,
onde adivinharemos imagens
e entregaremos a mão à sombra,
em metamorfoses de aves e outros animais.
Seremos esses animais.
Seremos essas sombras,
que havemos de pintar na cor do espanto,
para deixarmos de ser.