Labirinto III
No meio do caminho da nossa vida
No meio do poema, havia
Uma pedra onde reclinar a cabeça.
A mulher andava no meio das estradas
Por sobre o mundo tecendo e destecendo
Duas asas que o pai soldava para o filho.
No meio do filho estava o labirinto
E o touro de Ariadne puxado por um fio
Lavrando
No coração de Teseu tão manso
No meio da idade aonde existe
O primeiro sinal do solestício
Daniel Faria (Poesia, 2006, p.68)
No meio do caminho da nossa vida
No meio do poema, havia
Uma pedra onde reclinar a cabeça.
A mulher andava no meio das estradas
Por sobre o mundo tecendo e destecendo
Duas asas que o pai soldava para o filho.
No meio do filho estava o labirinto
E o touro de Ariadne puxado por um fio
Lavrando
No coração de Teseu tão manso
No meio da idade aonde existe
O primeiro sinal do solestício
Daniel Faria (Poesia, 2006, p.68)