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©Gilles Peress ZAIRE. Goma. 1994 |
Não é de ontem que o teu grito é uma iteração que aguça os mesmos gumes de toda a tua história. São os puzzles que resolves que te definem, como as tuas indecisões que se repetem peça por peça. Não conheces outra imagem, outra forma de a recortar, nesse teu jeito recorrente de ser.
Estás cansada. E então? Diz-me algo que eu não saiba. Não nasceste já assim, no tédio de saberes que a diferença não existe se não fores igual?
Não há têmpera que molde a austenite gasta. Não há imaginação que te reinvente. É um tempo, o teu tempo. Um tempo de dizeres:
- Basta!
(Pensas que amanhã será outro dia?)