Amarro dois degraus para não subir
Sozinho. Monto no meu cavalo- o meu cavalo
Não vai para minha casa
Medito sobre o rasto que não cabe no meu destino
Na nossa escada era difícil transportar os familiares defuntos
E os familiares enfermos- vê meu pai como me lembro
Como aprendi a amarrar as vergônteas das vides
A minha viagem é mais funda do que os rios
É mais funda a tua mão- vê como me lembro- ela sabe
Onde é que o meu corpo não suporta correntes
Amarro dois degraus para não subir
Daniel Faria (Poesia, Edições Quasi, 2006, p. 319)
Sozinho. Monto no meu cavalo- o meu cavalo
Não vai para minha casa
Medito sobre o rasto que não cabe no meu destino
Na nossa escada era difícil transportar os familiares defuntos
E os familiares enfermos- vê meu pai como me lembro
Como aprendi a amarrar as vergônteas das vides
A minha viagem é mais funda do que os rios
É mais funda a tua mão- vê como me lembro- ela sabe
Onde é que o meu corpo não suporta correntes
Amarro dois degraus para não subir
Daniel Faria (Poesia, Edições Quasi, 2006, p. 319)