agosto 19, 2015

©André Kertész 
"AS PESSOAS PÕEM NOME A TUDO E A SI PRÓPRIAS TAMBÉM
(...)
Era uma vez uma rapariga chamada Judite. Mas o seu nome verdadeiro não era Judite. Só às vezes, em ocasiões muito íntimas, é que ela esteve quase para dizer tudo:
- Eu não me chamo Judite. 
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Há quem sinta prazer em proceder como anónimo. Não é ao que o autor se refere. O anónimo sabe ver. 
(...)
ÀS VEZES O DIA COMEÇA À NOITE"

José de Almada Negreiros (1938)
Nome de Guerra, Assírio&Alvim, 2004