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fotograma de Persona de Ingmar Bergman |
"On bended knee is no way to be free Lifting up an empty cup, I ask silently
Everyone I come across, in cages they bought
They think of me and my wondering, but I'm never what they thought
I've got my indignation, but I'm pure in all my thoughts
I'm alive...(...)
Leave it to me as I find a way to be Consider me a satellite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed.
Talvez o fogo maternal de incandescência lunar,
a urgência de pele,
aquele lugar de rosto.
Talvez o sorriso posto para dar,
em chão de receber,
talvez mais um dia.
Cobre-se a voz cantante de melodia salobra,
sopro de pássaro de ninho infértil,
música árida, terra atroz.
Sem o norte dos pés, sós, a sabedoria, o nada,
é estrada que não é caminho,
mas encosto.
Para lá do sol há um rosto, há uma pele,
há um fogo maternal que exala
emergência de lugar.
Adivinha-se na carne crua,
na sua, as chagas de chegar,
talvez um dia,
talvez aos pés, sós, à voz desse lugar,
e lés-a lés, de grito posto, o silêncio cantar
(no seu rosto).